7 Year Bitch
Essa banda que surgiu em Seattle (anos 90 + seattle = grunge) é provavelmente uma das bandas femininas dessa época mais primorosas quanto a técnica musicalmente falando, mas claro sem perder a influência do punk e sua agressividade (eu enxergo até uma dose de metal alternativo nelas). Já me disseram que as músicas delas são muito iguais mas eu só concordo em partes. O segundo álbum delas, ¡Viva Zapata! é na minha opinião um dos melhores álbuns só tocado por mulheres e um clássico perdido daquela época.
Lunachicks
Vindas de Nova York, The Lunachicks faz um dos punk rocks mais bem tocados que eu já ouvi. O som é muito massa com muita influência do punk old school (Ramones, MC5,Sex Pistols etc) flertando com o hardcore. O Binge and Purge é um dos melhores álbuns punk que já ouvi, sem brincadeira, a baterista manda muito
La Luz
Nem toda banda de mulheres precisa necessariamente ser agressiva pra ser boa e pensando nas pessoas que curtem um som mais leve ou pop to colocando essa banda sensacional aqui. Na real eu nem tenho muita informação delas porque elas tão começando mas são um quarteto de Seattle de música pop alternativa com influencias de surf music. (traduzindo tem uma guitarra alegrinha e um vocal/teclado/melodia meio psicodélica). Dançante :).
Agora cometendo um pecado aqui e colocando uma banda que tem um homem. O nome do cara é Kimmo e ele faz parte desse trio finlandês que faz um rock alternativo mais emotivo com um vocal meio rasgado e com aquelas variações calmo/agressivo/calmo/agressivo. Provavelmente quem curte Nirvana e adjacências vai se amarrar nessa banda.
Sleater-Kinney
Não poderia fazer essa postagem sem citar o maior nome da Riot Grrrl no mundo atualmente. Lançaram um álbum esse ano que está incrível! Sempre seguindo a linha do garage rock, marcadas pelos riffs de guitarras furiosos, conseguiram fazer um disco variado e complexo sem perder as raízes. Mas o álbum marcante é o Dig Me Out de 1997 que é um clássico dentro dessa cena, fazendo elas se destacarem em uma industria musical que passou a maior parte do tempo desprezando bandas femininas. O potencial do som da Sleater-Kinney é insano.
Por hoje é só pessoal.
Inté.
João.
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